Remédios que ajudam a emagrecer, os do tipo inibidores de apetite, continuarão nas prate-leiras das farmácias.
As autoridades sanitá-rias adiaram por tempo indeterminado uma deci-são já tomada na Europa, que proibiu a venda de determinados tipos de medicamentos que ajudam a emagrecer.
Os remédios para emagrecer carregam mais riscos ou benefícios? Essa foi a discussão proposta pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária: proibir ou não o uso de medicamentos que contenha sibutramina ou três tipos de anfetamina: anfepramona, femproporex e mazindol.
Essas substâncias ajudam no tratamento da obesidade porque atuam no sistema nervoso central. Quando chegam ao cérebro, estimulam a produção de nora-anfetamina, que diminui a fome, e de serotonina, que aumenta a sensação de saciedade. O problema é que esses medicamentos podem agravar problemas respiratórios, circulatórios e do coração.
Um estudo encomendado pela agência europeia de medicamentos concluiu que menos de 13 dos pacientes que usaram sibutramina, por exemplo, perderam mais de 5% do peso num prazo de três meses e o risco de infartos e acidentes vasculares aumentou em 16%.
Com base nesse trabalho, a União Europeia proibiu a venda dessas substâncias no ano passado. Nos Estados Unidos, no Canadá e na Austrália, a indústria retirou os remédios do mercado voluntariamente. Mas outros tipos de anfetamina são vendidos.
Quem não viu a reportagem ontem no Jornal da Globo por assistir pelo site, segue o link:
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