sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Jésus! Estresse engoooooooorda!


O endocrinologista Filippo Pedrinola explica como o desequilíbrio emocional interfere no peso, mesmo de quem come moderadamente. Será mesmo?
A maioria das pessoas e até mesmo médicos e nutricionistas costumam dizer que o que engorda é comer muito e de forma errada. Porém, de alguns anos para cá, vários estudos científicos publicados em revistas importantes demonstram que é mesmo verdade que pessoas que sofrem de estresse, angústia, ansiedade, depressão, ganham peso mais facilmente. E o que é mais incrível: sem comer de forma exagerada.
Por que isso acontece? Existem duas pequenas glândulas chamadas de suprarenais que, sob situação de estresse, são estimuladas e produzem alguns hormônios, entre eles cortisol.
Já há muito tempo as pessoas sabem que quem usa remédio à base de cortisona costuma ganhar peso, mas só recentemente se descobriu que esse hormônio está aumentado em pessoas que têm alterações emocionais . O pior de tudo é que as pessoas que ganham peso devido ao estresse tendem a acumular gordura na região abdominal, o que aumenta as chances de doenças como diabetes, pressão alta, infarto e derrame .
Além do cortisol, sabe-se que um outro neurotransmissor (mensageiro que ativa o cérebro) conhecido como serotonina também influência o comportamento alimentar. Níveis baixos de serotonina no cérebro podem causar sintomas de tristeza e depressão e aumentam a compulsão pela comida, principalmente carboidratos. Algumas mulheres que sofrem de tensão pré-menstrual (TPM) têm níveis de seretonina baixa durante esse período, o que pode transformá-las em verdadeiras chocólatras durante esses dias.
Síndrome do pânico, depressão, ansiedade e estresse vêm sendo consideradas como doenças do século e, em boa parte, conseqüência de vida moderna e de fenômeno de globalização .
O que fazer?
Em primeiro lugar, é importante ter consciência de que estes são fatos reais e que devemos investir numa atividade física regular pelo menos três vezes por semana). Isso ajuda a aumentar naturalmente os níveis de seretonina e, se possível, praticar técnicas como yoga e meditação para baixar o estresse e melhorar a qualidade de vida.
Dormir bem também é fundamental, além de procurar dedicar mais tempo à família e aos amigos. Caso haja necessidade , existe medicamentos que podem auxiliar desde que sejam receitadas pelo médico.

Um comentário:

  1. Meninassssssss:
    Saiu um comentário meu na revista Máxima deste mÊs sobre reeducação alimentar!!!
    kisses

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